Queria olhar-te nos olhos e dizer que te amo.
Gostava de te poder mostrar o quão felizes podíamos vir a ser juntos, as imensas aventuras que teríamos pela frente, as longas noites (acordados) em que podíamos ser só um do outro no escurinho do meu quarto (ou do teu), os dias infinitos que iríamos viver com a felicidade ao mais alto nível. Sim, iríamos discutir, como fazem os casais normais, mas de normais só iríamos ter isso mesmo. Gostava de te poder dizer que és o meu amor mais forte, mais violento, mais intenso e mais arrebatador. Que por ti eu mudava de cidade, de país. Que iria defender-te até à minha morte, mesmo quando estivesses errado e que iríamos ter quantos filhos tu quisesses. Gostava que soubesses que és a pessoa com quem já tive mais orgasmos e nem sequer estivemos juntos ainda. Dizer-te que és o homem mais lindo do mundo, mais encantador e que contigo eu perdia-me em qualquer ponto do planeta (deste, e dos outros todos).
Mas nunca te disse, nunca te disse nada – porque sempre que passas por mim vens com um sorriso no rosto e de mão dada com ela.
Que este amor (se assim o for), te traga de uma vez para junto de mim, ou então, que te leve para bem longe.